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EPS é usado para nivelar piso da nova unidade do hospital A. C. Camargo

O enchimento leve do contrapiso com blocos de EPS foi a solução ideal para adequar o edifício comercial adquirido pela instituição ao uso hospitalar. Veja mais detalhes

10/10/2018 - Hosana Pedroso

EPS é usado para nivelar piso da nova unidade do hospital A. C. Camargo Os blocos de EPS com 18 kg/m³ 4F foram instalados em áreas de 400 m² (Foto: Divulgação/Isorecort)

Desde 2017, a nova unidade do A.C. Camargo Cancer Center, no bairro paulistano da Aclimação, vem recebendo obras de retrofit que visam adequar um edifício de uso originalmente comercial às necessidades das instalações hospitalares. Com 14 mil m² e 17 pavimentos, o local deve ficar pronto em novembro.

Executada pela MPD Engenharia, a obra enfrentou o desafio de nivelar a laje de todos os andares, pois havia muitas irregularidades e ambientes com diferentes cotas. O nivelamento foi feito com sucesso utilizando blocos de EPS.

“A obra é realizada em três fases, divididas por pavimentos – no momento, estamos na terceira. São lajes totalmente abertas que exigem o enchimento do piso com EPS no início de todas as etapas”, informa o engenheiro Vanderson Alexandre da Silva, responsável técnico da obra.

Os blocos de EPS foram fornecidos com 1 m x 0,50 m e altura variável de 0,13 a 0,15 m (Foto: Divulgação/Grupo Isorecort)

Desafio

O edifício construído há cerca de três anos e preparado para receber piso elevado tinha lajes 20 cm abaixo da área onde se localiza o hall de elevadores. A solução prevista em projeto para o nivelamento foi o enchimento de todos os andares com blocos de EPS com 18 kg/m³ 4F. As peças medem 1 m x 0,50 m, e têm altura variável de 0,13 m a 0,15 m, dependendo do desnível da laje.

“As opções eram o concreto celular ou o contrapiso convencional em areia e cimento. A escolha do EPS foi feita especialmente por seu baixo peso sobre a laje. Resulta, também, em uma obra mais rápida, limpa e de fácil execução”, observa o engenheiro. O uso de concreto celular seria uma operação complexa, abrangendo programação de entrega e bombeamento para todos os pavimentos, entre outros aspectos.

"A escolha do EPS foi feita especialmente por seu baixo peso sobre a laje. Resulta, também, em uma obra mais rápida, limpa e de fácil execução", Vanderson Alexandre da Silva

Montagem

A facilidade de montagem do enchimento leve nas lajes foi propriedade também decisiva para a especificação do EPS. Os blocos são instalados em áreas de aproximadamente 400 m², em apenas 3 horas, em média. No caso do concreto celular, demandaria um dia inteiro de trabalho para cada pavimento. “O prazo da obra, nesta e nas demais atividades, é prioridade”, destaca, reforçando que a solução colabora para atingir o cronograma planejado.

“As peças são montadas lado a lado, diretamente sobre a laje. Eventualmente, há necessidade de pequenos recortes no EPS para encaixe nas pontas das lajes, tarefa das mais simples”, ressalta, lembrando que, após o corte, não ficam rebarbas. Em seguida, o material é coberto por uma lona plástica e, sobre ela, é colocada uma tela metálica, finalizando com contrapiso autonivelante (argamassa bombeada com características específicas).


Depois da montagem, os blocos de EPS foram cobertos com uma lona plástica. Por fim, foi feito o contrapiso autonivelante (Fotos: Divulgação/Grupo Isorecort)

 

Nesse momento, a instalação pode receber o revestimento de piso final. Em cada ambiente do hospital há um tipo específico de revestimento, como porcelanato, vinílico e granito. O uso do material no contrapiso possibilitou à nova unidade do A. C. Camargo ganhos em conforto acústico e térmico, importante característica técnica do EPS.

No perímetro das lajes são instaladas juntas de dilatação, também em EPS, entre o piso e a estrutura de concreto do edifício. São tiras com 0,02 m de largura por 0,10 m de altura.

"As peças são montadas lado a lado, diretamente sobre a laje. Eventualmente, há necessidade de pequenos recortes no EPS para encaixe nas pontas das lajes, tarefa das mais simples", Vanderson Alexandre da Silva

Isorecort

Como a obra está localizada em área de alta restrição de tráfego, o produto só poderia chegar ao canteiro nas madrugadas. “Esta foi a única e principal preocupação da área técnica da MPD, inclusive foi objeto de cláusula contratual. Porém, assim que as entregas começaram, constatamos que não haveria problema, as entregas se processaram com tranquilidade, dentro dos prazos e com ótima disponibilidade”, relata Silva.

A contratação da Isorecort como fornecedora do EPS pela construtora foi natural. “A MPD já havia trabalhado com a empresa, que garante produtos de qualidade e preço”, comenta.

Com o uso do EPS, a obra obteve conforto acústico e térmico (Foto: Divulgação/Grupo Isorecort)

 

Cancer Center

Pacientes com tumores de pele, mama e ginecológicos – preponderantes entre os mais de 600 mil diagnósticos anuais da doença no Brasil – serão atendidos nessa nova unidade do A. C. Camargo. A segmentação do atendimento por tipos de tumores e assistência multidisciplinar integra o conceito de Cancer Center, já adotado em vários países, beneficiando os pacientes.

As instalações vão abrigar centro de diagnósticos; 75 consultórios; serviço de anatomia patológica; centro de quimioterapia, com 30 estações de aplicação privativas; centro cirúrgico ambulatorial com nove salas voltadas a cirurgias em pacientes de baixo risco anestésico e cirúrgico, com 18 leitos para recuperação; e espaços de convivência para os pacientes e familiares.

Para conhecer mais sobre o Grupo Isorecort, acesse o site www.isorecort.com.br.

 

 

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