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Conheça o passo a passo para instalação das molduras ISODecor®

As etapas são simples, mas pedem atenção e capricho. Vão do correto preparo do substrato e da argamassa à instalação e acabamento
 

Hosana Pedroso


A aplicação das molduras ISODecor em poliestireno expandido (EPS), tanto em fachadas quanto nos ambientes internos, deve seguir um passo a passo constituído por quatro etapas: preparo da superfície de instalação; preparo da argamassa; instalação; acabamento.

De acordo com a engenheira Karen Peroni, do Grupo Isorecort, são procedimentos simples, mas que pedem alguns cuidados e capricho. Conheça as etapas a seguir.

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1 - Preparo da área de instalação


A superfície que receberá as molduras deve estar limpa, nivelada e aprumada. “Qualquer irregularidade deve ser corrigida antes da instalação. Caso contrário, podem ocorrer falhas na aderência da moldura ao substrato, levando à queda da peça ao longo do tempo e comprometendo a durabilidade e a estética da fachada”, orienta.
 

Qualquer irregularidade deve ser corrigida antes da instalação. Caso contrário, podem ocorrer falhas na aderência da moldura ao substrato, levando à queda da peça ao longo do tempo e comprometendo a durabilidade e a estética da fachada, Karen Peroni


Os mesmos cuidados devem ser adotados na aplicação das molduras nos ambientes internos. “É um produto de acabamento bonito e durável. Ninguém quer ver, em sua sala ou qualquer outro cômodo, a peça descolando”, comenta a engenheira.

Qualquer tipo de acabamento que exista na parede, como gesso, tinta ou cerâmica, deve ser removido. O ideal é que o substrato apresente apenas argamassa e esteja livre de resíduos pulverulentos, óleo ou graxa.
 

2 - Preparo da argamassa


A colagem das molduras é feita com argamassa flexível para áreas externas do tipo AC III. Nos ambientes internos, as peças em EPS podem empregar o AC II. Porém, como são aplicáveis também nas áreas molhadas que exigem a AC III, a recomendação é adotar somente este tipo para o exterior e o interior do imóvel. “Dessa maneira, é possível evitar qualquer distração e usar a argamassa não apropriada”, observa.

A orientação da engenheira para o preparo da argamassa é uma só: seguir as instruções do fabricante impressas na embalagem. “Cada indústria tem orientação própria para o preparo de seus produtos e pela qual se responsabiliza”, ressalta.

É um produto de acabamento bonito e durável. Ninguém quer ver, em sua sala ou qualquer outro cômodo, a peça descolando, Karen Peroni
 

3 - Instalação


A etapa inicial prevê a delimitação da região onde as molduras serão instaladas. Geralmente, o projeto de fachada abrange mais de um tipo de moldura. Independentemente do local da aplicação, como na platibanda ou no perímetro das janelas e portas, é preciso medir, marcar e delimitar o posicionamento das peças. “Isso pode ser feito com uma régua de alumínio e um lápis, para garantir que as molduras estarão na medida e altura corretas”, diz Peroni.

Em seguida, é interessante organizar as peças na proximidade do local de instalação e fazer as necessárias adequações ao layout. Lembrando que, como a dimensão padrão das molduras ISODecor é de 1 m de comprimento, muitas vezes será preciso recortar peças para compor a extensão exata projetada. “Por exemplo, se o perímetro for de 2,60 m, serão utilizadas duas peças, tirando de outra os 0,60 m complementares”, explica.

Cortes em 45 graus devem ser feitos no encontro de peças para o requadro. É o caso do encontro vertical e horizontal de janelas e portas, e das quinas de duas paredes, para assegurar o bom acabamento. Feitos os requadros, é possível prosseguir para o posicionamento das peças e instalação.

“Usando uma desempenadeira dentada, a argamassa colante é aplicada na parede, em sentido inverso ao feito na moldura. Ou seja, se na parede foi aplicada no sentido vertical, deverá seguir na horizontal na peça, e vice-versa. As ranhuras propiciadas pela desempenadeira vão auxiliar na aderência das molduras ao substrato”, expõe.

Molduras de grandes dimensões são mais pesadas e com tendência natural a escorregar. Nesses casos, recomenda-se a instalação de dispositivos de fixação mecânica para todas as peças que tenham espessuras superiores a 20 mm. “A fixação é feita com a instalação prévia de uma linha de pregos sem cabeça na parede, a cada 0,50. As peças em EPS são empurradas contra a parede, os pregos e a argamassa, na posição definitiva”, fala.

As juntas de peças são tratadas com a mesma argamassa AC III flexível utilizada para fixação. Para o rejunte das molduras na versão jateada em obra, ou seja, que não recebem acabamento resinado de fábrica, há um cuidado a mais. “É necessário aplicar na junta uma tela de nylon, do tipo mosquiteiro, com largura de 0,10 m. A argamassa é depositada sobre a tela, que vai aderir à moldura. Esse procedimento evita fissuração do rejunte nesse tipo de peça”, ressalta a engenheira.

Nas áreas de contato da moldura com a argamassa e o substrato, é importante proceder a vedação, aplicando selante para evitar infiltração de água. A limpeza do rejunte e do selante é feita em seguida, usando uma esponja flexível. “Isso vai garantir um acabamento mais primoroso”, diz.
 

4 - Acabamento


Sempre de acordo com o projeto arquitetônico, é possível revestir as molduras ISODecor com vários tipos de materiais, definidos pelo projeto. Eles vão desde massa corrida acrílica, textura e pintura até chapas metálicas conformadas e coladas com argamassa à moldura.

Peroni adverte que as peças jateadas devem, necessariamente, receber acabamento, para impedir o ataque de aves, insetos e roedores.

“As molduras em EPS, tanto as que são revestidas no processo de produção quanto as jateadas, jamais devem entrar em contato com produtos à base de solventes derivados de petróleo. Os hidrocarbonetos danificam o EPS. Isso vale, por exemplo, para querosene”, finaliza.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.
 

Colaboração técnica


Karen Peroni Maia – É Engenheira Civil e mestre em Engenharia de Estruturas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Técnica em Edificações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Já atuou com projetos de estruturas pré-fabricadas em concreto armado e protendido, acompanhamento de obras e como professora de graduação das Engenharias Civil, Mecânica e de Produção na Faculdade Pitágoras. Atualmente é Engenheira Civil do Grupo Isorecort.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.

 

 

 

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