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Os benefícios dos produtos em EPS nas reformas e ampliações

É amplo o leque de sistemas e materiais produzidos na indústria recomendados para obras de reformas e ampliações. Conheça alguns deles

Hosana Pedroso

A aplicação de placas em EPS na reforma de fachadas soluciona dois problemas: a impermeabilização e o conforto térmico (Foto: Divulgação/Grupo Isorecort)

Em reformas e ampliações de edificações dos mais variados segmentos de uso, os sistemas e materiais em poliestireno expandido (EPS) conferem uma série de vantagens. “Trata-se de material bastante versátil, que apresenta uma série de vantagens. Destaco a redução de custo da obra, a agilidade na montagem e a alta produtividade, por sua facilidade de corte e conformação em campo”, diz a engenheira Karen Peroni, Supervisora de Projetos e Desenvolvimento do Grupo Isorecort.
 

A leveza do Sistema Monopainel®


A leveza é uma das características técnicas imbatíveis do EPS. O peso próprio da linha de produtos Monopainel®, ainda que aumentado após a projeção da argamassa estrutural, será sempre menor do que o dos métodos construtivos convencionais. Comparando: enquanto uma parede em alvenaria estrutural com blocos de concreto pesa cerca de 250 kgf/m², a executada e finalizada em Monopainel® chega a apenas 130 kgf/m².

“É uma redução de peso estrutural muito importante. O que o torna ideal para a execução de novos pavimentos sobre edificação existente. Ou em obra de ampliação, para construir edícula térrea ou assobradada integralmente com o sistema. Além de reduzir o dimensionamento e custo das fundações, o EPS garante conforto térmico superior ao usuário da edificação”, ensina.

Há, ainda, o benefício propiciado da redução de patologias decorrentes da umidade, já que o núcleo em EPS dos painéis monolíticos funciona como impermeabilizante.
 

Escadas em EPS


Em reformas, quando necessário criar uma escada, como ocorre quando é construído mais um pavimento, ou substituir a antiga, é possível simplesmente instalar um dos modelos produzidos em Monopainel®.

São módulos montados na obra com facilidade e rapidez, nas versões com fundo reto ou em forma de cascata, produto recém-lançado. O belo resultado estético do novo modelo responde às expectativas dos escritórios de arquitetura e usuários”, diz.

Independentemente da versão, as escadas em EPS são pré-fabricadas com elevado controle da qualidade, o que assegura precisão dimensional e uniformidade dos degraus. Já as realizadas em concreto moldado in loco podem apresentar erros nas medidas e custo maior com as fôrmas, aço e concreto e profissionais envolvidos.

“O tempo de obra desde a montagem das fôrmas e concretagem até a cura é muito maior do que o envolvido na montagem das escadas em EPS. Afinal, o sistema em EPS já tem as fôrmas prontas. Basta montar as peças da escada de acordo com a geometria do projeto, passar a armadura pelas nervuras, preencher com graute e fazer a projeção de argamassa estrutural. É um sistema muito rápido”, fala Peroni.
 

Placas em EPS na reforma de fachadas


A aplicação de placas em EPS nas obras de reformas de fachadas soluciona dois problemas simultaneamente, a impermeabilização e o conforto térmico da edificação. É comum que em obras mais antigas, a maioria das patologias não estruturais provém da umidade por capilaridade.

“A água que vem do solo acarreta problemas nas paredes, como carbonatação e eflorescência. As placas em EPS podem ser utilizadas para impermeabilizar tanto o piso quanto a fachada”, destaca. O material traz o benefício adicional de colaborar com o conforto térmico dos ambientes, podendo ser aplicado nas fachadas com esse objetivo.
 

EPS no nivelamento de piso em reformas


As reformas de edifícios comerciais e corporativos que passarão a ter novo uso, principalmente para instituições da área da saúde, exigem o nivelamento do piso. “Hospitais, laboratórios e clínicas não precisam do piso elevado, mas pedem total assepsia. Daí a necessidade de regularização dessa área de piso”, afirma a engenheira.

O uso de placas ou blocos em EPS está consagrado para essa função pela engenharia de construtoras responsáveis pelo retrofit. O material garante a rigidez exigida em projeto, além de permitir a passagem de dutos dos sistemas elétrico e hidráulico.

Com o EPS, também é possível promover o reforço estrutural da laje, quando previsto o aumento de sobrecarga sobre o piso existente. É o caso das áreas que vão receber equipamentos de elevado peso, como os de ressonância magnética, e muito sensíveis a variações ou recalques.
 

“Diferentemente do que ocorre com outros sistemas, o enchimento e regularização do piso com EPS dispensa o reforço das fundações ou de estruturas próximas, graças ao seu baixo peso próprio. Com isso, a obra reduz custos e prazo”, enfatiza Peroni.


Canaletas IsoBaldrame® em ampliações


A execução de obras de ampliação obtém ganhos quando utilizam as canaletas IsoBaldrame®, que substituem a caixaria convencional na preparação das vigas baldrame. O EPS fica incorporado às vigas, assegurando sua impermeabilização e reduzindo o risco de patologias, por se tratar de material com baixa absorção de água.

É a solução mais recomendável para uma obra limpa e sustentável. “Porque as canaletas IsoBaldrame® evitam o uso da madeira e a posterior desforma, que resulta em desperdício de material e geração de resíduos”, explica a engenheira. O produto torna a execução mais fácil e rápida, pois chega pronto no canteiro, recortado em fábrica, de acordo com o projeto estrutural da obra.
 

Piscinas em temperatura confortável


Reformas de edificações residenciais que aproveitam a área externa para a construção de piscinas contam com o EPS para manter a temperatura da água. Construídas em concreto, vinil ou fibra, elas podem ter o piso e as laterais revestidas com placas de poliestireno expandido. “Sobre as placas é colocada uma tela e feita a concretagem, para evitar a flutuação do EPS”, ensina.

O material atua impedindo que a água se resfrie por ação do solo ao redor ou, no caso de piscina aquecida, reduzindo o tempo de operação das bombas. Em períodos que a piscina não está em uso, basta cobrir com uma lona, para evitar que a água troque calor com o meio externo, mantendo-se aquecida.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.
 

Colaboração técnica
 

Karen Peroni Maia – É Engenheira Civil e mestre em Engenharia de Estruturas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Técnica em Edificações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Já atuou com projetos de estruturas pré-fabricadas em concreto armado e protendido, acompanhamento de obras e como professora de graduação das Engenharias Civil, Mecânica e de Produção na Faculdade Pitágoras. Atualmente é Engenheira Civil do Grupo Isorecort.

 

 

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