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Monopainel® facilita a instalação de sistema elétrico nas paredes

Com um soprador térmico ou uma lâmina, o executor da obra cria os sulcos no EPS por onde vão passar os conduítes. O segredo do trabalho rápido e bem-feito é contar com projetos de elétrica, rede, telefonia e demais utilidades

Autoportante e de elevada resistência, o Monopainel®, sistema construtivo em painéis monolíticos em poliestireno expandido (EPS), permite que a equipe de obras execute, com facilidade, as instalações elétricas na edificação. Usando um simples soprador de calor, ou mesmo lâminas como a de uma pequena faca, são criados os sulcos na medida certa.

“Uma das grandes vantagens do sistema Monopainel® – produto do Grupo Isorecort – é dar velocidade à execução”, afirma o engenheiro Denilson Rodrigues, consultor Técnico da empresa, que continua: “Numa obra, tudo o que é feito mais de uma vez é retrabalho, portanto, perda de tempo e custo maior. Daí a importância de se ter projetos complementares para todas as etapas, desde o estrutural até os que definem todos os sistemas prediais”.
 

Uma das grandes vantagens do sistema Monopainel® – produto do Grupo Isorecort – é dar velocidade à execução, Denilson Rodrigues

 

De posse de todos os projetos e com as paredes em painéis monolíticos instaladas, basta identificar onde vão passar as tubulações de cada sistema. É preciso transferir as medidas para as paredes e marcar onde ficarão as caixas de luz. “Um método simples e eficiente é utilizar canetas piloto, riscando na parede a localização das tubulações em cores. Por exemplo, onde vai passar a elétrica, riscar a parede com caneta azul, a hidráulica em vermelho e assim por diante”, ensina.

Além de ganhar tempo, no futuro, quando o morador tiver que fazer qualquer furação para pendurar um quadro ou armário na parede, saberá a localização dos conduítes/tubulação. Isso evitará o transtorno de, inadvertidamente, perfurar um cano de água, por exemplo.

 

Execução dos sulcos

 

O sistema construtivo em EPS é solução pré-fabricada que chega no canteiro apenas para etapas de finalização, ou seja, a projeção de argamassa estrutural. Como as peças têm seu núcleo em EPS revestido por tela metálica eletrossoldada, a boa prática manda recortar esse elemento para a inserção de dutos rígidos e de maiores dimensões, como os de 50 mm. “A área cortada deve ser do tamanho exato para permitir a entrada da tubulação”, detalha, acrescentando que, depois, o executor deve recompor a estrutura com um pedaço de tela de igual tamanho, que será amarrada no local.
 

Um método simples e eficiente é utilizar canetas piloto, riscando na parede a localização das tubulações em cores, Denilson Rodrigues

 

No Monopainel®, a abertura dos sulcos para a instalação de dutos flexíveis ou mesmo os mais rígidos não deve ser muito profunda nem demasiadamente larga. “É importante que os vãos sejam bem justos, mas sempre adequados às dimensões dos conduítes/tubulação, que podem ser mais finos de ½ até os de 3 polegadas”, informa Rodrigues.

Dessa forma, se evita o consumo excessivo de argamassa, consequentemente de custo. Além disso, a concentração de argamassa num único ponto torna o local mais rígido, com diferencial de carga que pode resultar em fissura. “No sistema em painéis monolíticos em EPS, as cargas estão circulando pela parede. Ao encontrar interferência e resistência – no caso, esse ponto de argamassa rígida –, a energia não consegue se redistribuir, tendendo a se dissipar e ocasionando fissura no seu entorno”, alerta.

Feitas as aberturas, os dutos são encaixados, dispensando a necessidade de colagem. Exceto em tubulações muito extensas, que podem ser fixadas, a cada metro, com espuma de poliuretano expansível (PU), que tem densidade parecida com a do núcleo dos painéis e secagem imediata. Esse material, assim como retalhos de EPS da obra, pode ser utilizado para fechar sulcos abertos por engano.

Rodrigues dá uma dica prática: “Para evitar que a caixinha de passagem fique muito para dentro ou saltada para fora da parede, não instalo antes de projetar a argamassa. Simplesmente, corto um pedaço de EPS e insiro no lugar. Depois de a parede totalmente revestida, espero a cura, retiro o que seria aquele ‘remendo’ e instalo a caixinha em seguida, com precisão milimétrica, inclusive em relação à profundidade e rente à parede finalizada. O resultado é um trabalho mais rápido e de melhor qualidade”.

Para mais informações e detalhes técnicos, acesse www.isorecort.com.br.

 

Colaboração técnica

 

Denilson Rodrigues – Engenheiro Civil formado pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atua com projetos estruturais e acumula grande experiência com obras de concreto armado, elementos pré-fabricados, painéis e cortinas de contenção, além de estudos na área de desenvolvimento de novos sistemas, com ênfase em termoisolantes (principalmente Poliestireno/EPS e Poliuretano/PUR/PIR). É responsável pela área de engenharia e de desenvolvimento técnico do Grupo Isorecort

 

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